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domingo, 24 de maio de 2009

Floresta como atividade produtiva

Floresta como atividade produtiva 21/05/09 20-05-2009 Programa Florestal assinado dia 19 para a Metade Norte prevê a inclusão de pequenos e médios produtores rurais e micro, pequenas e médias empresas e indústrias do agronegócio florestal, visando expandir os benefícios sociais, econômicos e ambientais Foi dado início ao Programa Florestal da Metade Norte do RS. Nesta terça-feira (19), ocorreu a assinatura, no auditório do Sindicato Rural de Passo Fundo, o termo que institui o Programa Florestal para a Metade Norte do RS, com a presença de diversas lideranças ligadas a cadeia de florestas. Assinaram o Programa, a diretora técnica da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo; o chefe geral da Embrapa Florestas, Helton Damin da Silva; o presidente da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Roque Justen; o presidente do Sindicado das Indústrias Madeireiras (Sindimadeira), Serafin Gabriel Quissini, e o representante do Sindicato das Indústrias de Erva-mate (Sindimate), Mauro Tormen. De acordo com a diretora técnica da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo, programas como esse visam despertar as potencialidades do meio rural. “Além da diversificação, o Programa possibilitará um planejamento de utilização do solo, somando mais uma atividade produtiva às propriedades rurais. Estamos colocando nosso corpo técnico nesse projeto, pois temos ciência da importância dessa cadeia produtiva, em especial para os municípios da região Norte do Estado”, avaliou Águeda. Os objetivos do Programa Florestal são ampliar e desenvolver ações que fortaleçam a cadeia produtiva de base florestal, para o desenvolvimento social, econômico e ambiental. Além disso, de acordo com o gerente regional da Emater/RS-Ascar e um dos coordenadores do Programa, Oriberto Adami, o que se busca é uma discussão ordenada, a qualificação dos técnicos envolvidos no Programa e o manejo tecnológico adequado das florestas, visando garantir valor ao produto e adequação ao meio ambiente. “Estamos certos da excelente alternativa de renda e de diversificação da produção que as florestas representam, no entanto, são necessárias ações pensadas e tecnologia adequada”, reforçou Adami. A proposta do Programa Florestal para a Metade Norte do RS prevê a inclusão de pequenos e médios produtores rurais e também de micro, pequenas e médias empresas e indústrias do agronegócio florestal, visando expandir os benefícios sociais, econômicos e ambientais. O agrônomo da Emater/RS-Ascar, Ilvandro Barreto de Melo, apresentou o Programa e o cronograma de ações. Entre os desafios apresentados estão a contribuição para a recuperação de áreas de preservação permanente degradadas e de reserva legal, promover a ampliação de plantios e a modernização na transformação da matéria-prima florestal, bem como a sensibilização das lideranças, técnicos, produtores, empresários e trabalhadores sobre a importância das florestas, seus produtos e serviços para a sociedade. “É grande a responsabilidade da Embrapa e da Emater. Quando falamos em plantar árvores, destoa do padrão brasileiro de agricultura, que é plantar feijão, trigo, soja. No entanto, a produção de florestas representa o terceiro maior contribuinte do PIB nacional. Entendemos que esse tipo de parceria vai contribuir para o crescimento da metade norte desse Estado”, destacou o chefe geral da Embrapa Floresta, Helton Damin da Silva. Para o presidente do Sindimadeira, Serafin Gabriel Quissini, a assinatura do termo é uma oportunidade para os municípios da metade Norte do RS. “Agradeço a Emater por ter entendido e acreditado na floresta como um importante componente produtivo”, disse Quissini. Na opinião do presidente da Ageflor, Roque Justen, a silvicultura é uma realidade em muitos municípios, mas alertou que o plantio de árvores não deve ser feito de qualquer forma, mas com planejamento e acompanhado das demais atividades e planejamento necessário. “Com esse Programa estamos evoluindo”, afirmou. Também estiveram presentes no evento, o presidente do Sindicato Rural, Jair Dutra Rodrigues, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Alberi Ceolin, a secretária municipal do Interior de Passo Fundo, Eloísa Bedin, o presidente da Associação dos Municípios do Nordeste Rio-Grandense, Moisés Dametto, entre outras lideranças. Estão envolvidas seis regiões administrativas da Emater/RS-Ascar (Passo Fundo, Estrela, Caxias do Sul, Erechim, Ijuí, e Santa Rosa), Embrapa Trigo, Embrapa Florestas, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Associação dos Produtores de Erva-Mate de Machadinho (Apromate), Universidades de Passo Fundo e Federal de Santa Maria, Cesnors, Sindimadeira/RS, Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Cooperativa Florestal do Rio Grande do Sul (Floracoop) e demais entidades. Fonte: Diário da Manhã (Passo Fundo)

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