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domingo, 28 de dezembro de 2014

Entenda 1964

Texto opinativo de um jornalista da família Mesquita, responsável pelo jornal "O Estado de São Paulo". Mídia escrita mais imparcial e equilibrada atualmente; e de longe muito mais isenta em relação a O Globo e Folha de São Paulo.
Leiam, porque o texto é bem interessante; e tirem suas próprias conclusões sobre tudo o que se fala nos dias atuais.


1964 -Um testemunho
*Fernão Lara Mesquita

Para entender o que aconteceu em 64 é preciso lembrar o que era o mundo naquela época. Um total de 30 países, parando na metade da Alemanha de hoje, havia sido engolido pela Rússia comunista por força militar. Invasão mesmo, que instalava um ditador que atuava sob ordens diretas de Moscou. Todos os que tentaram escapar, como a Hungria em 56, a Checoslováquia em 68, a Polônia em 80 e outros, sofreram novas invasões e massacres.

E tinha mais a China, o Vietnã, o Camboja, a Coreia do Norte, etc., na Ásia, onde houve verdadeiros genocídios. Na África era Cuba que fazia o papel que os russos fizeram na Europa, invadindo países e instalando ditadores no poder.

As ditaduras comunistas, todas elas, fuzilavam sumariamente quem falasse contra esses ditadores. Não era preciso agir, bastava falar para morrer, ou nem isso. No Camboja um quarto de toda a população foi executado pelo ditador Pol Pot entre 1975 e 1979, sob os aplausos da esquerda internacional e da brasileira.

Os países onde não havia ditaduras como essas viviam sob ataques de grupos terroristas que as apoiavam e assassinavam e mutilavam pessoas a esmo detonando bombas em lugares públicos ou fuzilando gente desarmada nas ruas.

As correntes mais radicais da esquerda brasileira treinavam guerrilheiros em Cuba desde antes de 1964. Quando João Goulart subiu ao poder com a renúncia de Jânio Quadros, passaram a declarar abertamente que era nesse clube que queriam enfiar o Brasil.

64 foi um golpe de civis e militares brasileiros que lutaram na 2.ª Guerra Mundial e derrubaram a ditadura de Getúlio Vargas, para impedir que o ex-ministro do Trabalho de Vargas levasse o País para onde ele estava prometendo levá-lo, apesar de se ter tornado presidente por acaso. Tratava-se, portanto, de evitar que o Brasil entrasse num funil do qual não havia volta, e por isso tanta gente boa entrou nessa luta e a maioria esmagadora do povo, na época, a apoiou.

A proposta do primeiro governo militar era só limpar a área da mistura de corrupção com ideologia que, aproveitando-se das liberdades democráticas, armava um golpe de dentro do sistema para extingui-las de uma vez por todas, e convocar novas eleições para devolver o poder aos civis.
Até outubro de 65, um ano e meio depois do golpe, seguindo o combinado, os militares tinham-se limitado a cassar o direito de eleger e de ser eleito, por dez anos, de 289 pessoas, incluindo 5 governadores, 11 prefeitos e 51 deputados acusados de corrupção mais que de esquerdismo.

Ninguém tinha sido preso, ninguém tinha sido fuzilado, ninguém tinha sido torturado. Os partidos políticos estavam funcionando, o Congresso estava aberto e houve eleições livres para governador e as presidenciais estavam marcadas para a data em que deveria terminar o mandato de Jânio Quadros.

O quadro só começou a mudar quando em outubro de 65, diante do resultado da eleição para governadores, o Ato Institucional n.º 2 (AI-2) extinguiu partidos, interferiu no Judiciário e tornou indireta a eleição para presidente. Foi nesse momento que o jornal O Estado de S. Paulo, que até então os apoiara, rompeu com os militares e passou a combatê-los.

Tudo isso aconteceu praticamente dentro de minha casa, porque meu pai, Ruy Mesquita, era um dos principais conspiradores civis, fato de que tenho o maior orgulho.

Antes mesmo da edição do AI-2, porém, a esquerda armada já havia matado dois: um civil, com uma bomba no Cine Bruni, no Rio, que feriu mais um monte de gente; e um militar numa emboscada no Paraná. E continuou matando depois dele.

Ainda assim, a barra só iria pesar mesmo a partir de dezembro de 68, com a edição do AI-5. Aí é que começaria a guerra. Mas os militares só aceitaram essa guerra depois do 19º assassinato cometido pela esquerda armada.

Foi a esquerda armada, portanto, que deu o pretexto para a chamada "linha dura" militar tomar o poder e a ditadura durar 21 anos, tempo mais que suficiente para os trogloditas de ambos os lados começarem a gostar do que faziam quando puxavam gatilhos, acendiam pavios ou aplicavam choques elétricos.

A guerra é sempre o paraíso dos tarados e dos psicopatas e aqui não foi diferente.

No cômputo final, a esquerda armada matou 119 pessoas, a maioria das quais desarmada e que nada tinha que ver com a guerra dela; e os militares mataram 429 "guerrilheiros", segundo a esquerda, 362 "terroristas",
segundo os próprios militares. O número e as qualificações verdadeiras devem
estar em algum lugar no meio dessas diferenças.

Uma boa parte dos que caíram morreu atirando, de armas na mão; outra parte morreu na tortura, assassinada ou no fogo cruzado.

Está certo: não deveria morrer ninguém depois de rendido, e morreu. E assim como morreram culpados de crimes de sangue, morreram inocentes. Eu mesmo tive vários deles escondidos em nossa casa, até no meu quarto de dormir, e já jornalista contribuí para resgatar outros tantos. Mas isso é o que acontece em toda guerra, porque guerra é, exatamente, a suspensão completa da racionalidade e do respeito à dignidade humana.

O total de mortos pelos militares ao longo de todos aqueles 21 "anos de chumbo" corresponde mais ou menos ao que morre assassinado em pouco mais de dois dias e meio neste nosso Brasil "democrático" e "pacificado" de
hoje, onde se matam 50 mil por ano.

Há, por enquanto, 40.300 pessoas vivendo de indenizações por conta do que elas ou seus parentes sofreram na ditadura, todas do lado da esquerda. Nenhum dos parentes dos 119 mortos pela esquerda armada, nem das centenas de feridos, recebeu nada desses R$ 3,4 bilhões que o Estado andou distribuindo.

Enfim, esse é o resumo dos fatos nas quantidades e na ordem exatas em que aconteceram, do que dou fé porque estava lá. E deixo registrado para os leitores que não viveram aqueles tempos compararem com o que andam vendo e ouvindo por aí e tirarem suas próprias conclusões sobre quanto desse barulho todo corresponde a sentimentos e intenções honestas.


*Fernão Lara Mesquita é jornalista.

terça-feira, 10 de junho de 2014



Por Quem
os Sinos DOBRAM



“POR QUEM OS SINOS DOBRAM?”
Os sinos badalam para informar as horas, para chamar os fiéis para os serviços religiosos, para assinalar as efemérides, para lembrar os entes queridos, para saudar os heróis, e para... lamentar.
Recordemos o filme de sucesso. O “best – seller” do afamado Ernest Hemingway mostra cruamente o lado mais desumano da guerra civil espanhola, e aborda, acima de tudo, a condição humana e...
Para nós, diante de malévolas incertezas, repercute fundo o título contundente, inexorável e perquiridor “Por quem os sinos dobram?”.
Carico…


Por nós, respondemos.
Não somos muitos, talvez os que votaram no Serra, os votos nulos, sem contar os que não votaram.
Sim, a outra parte, apenas escuta o badalar do sino que o PT toca, ruidosa e festivamente.
Os sinos dobram por que antevemos que a liberdade será maculada, violentada, conspurcada sob os aplausos daqueles que não pensam, não questionam, não se importam.
Os sinos dobram pelos ANALFABETOS, pois prosseguirão na sua ignorância a vender o seu voto.


Os sinos dobram pelos APOSENTADOS, que viverão à margem de qualquer melhoria.
Os sinos dobram pelos DOENTES, que padecerão no inferno crepitante do SUS.
Os sinos dobram pelos MISERÁVEIS, que após anos de desgoverno populista e demagogo, viram piorar o seu Índice de Decadência Humana (IDH).
Os sinos dobram pelos ESTUDANTES, jovens mentes deturpadas por ensinamentos inconseqüentes que desvirtuam virtudes, que ridicularizam valores e distorcem a história.
Os sinos dobram pelos PROFISSIONAIS DA IMPRENSA, pelos jornalistas imparciais que serão tolhidos no seu livre exercício profissional.
Carico…


Os sinos dobram pelos MILITARES, desalentados, desorientados e atrelados às inconseqüências de um desgoverno revanchista.
Os sinos dobram por aqueles que trabalharam, economizaram, compraram suas casas, e pagaram com sacrifício, e poderão perder tudo.
Os sinos dobram por aqueles que plantaram, com suor colheram, e que poderão ter invadidas e confiscadas as suas terras.
Os sinos dobram pelos que trabalham muito, e que trabalharão muito mais para manter um padrão digno de vida, pois os impostos abarcarão grande parte dos seus salários.
Os sinos dobram pelos que usam jornal para ler ou para higiene corporal, pois todos, independentemente do tipo de uso...


comeremos o pão que a inconseqüência dos que não lêem, amassou para os demais.

Os sinos dobram pela desmoralização do TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, pela leniência do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL e pelo claudicante SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
Os sinos dobram pela danosa influência política que gerencia a ocupação de cargos de direção e favores aos amigos, que lidera as práticas de corrupção, os negócios nocivos aos cofres estatais e os benefícios a pessoas ou partidos políticos.
Os sinos dobram pelas minorias raciais, sociais, sexuais, joguetes úteis na criação de dicotomias que enfraquecem a grandeza da nação.


Os sinos dobram pelo pífio crescimento dos últimos anos, período em que se perdeu o bonde de desenvolvimento que o mundo propiciou.
Os sinos dobram pelo tremendo aumento da DÍVIDA INTERNA e da DÍVIDA EXTERNA.
Os sinos dobram pela covarde oposição, privilegiada assistente da derrocada nacional, e incompetente para se contrapor ao que virá.
Os sinos dobram pela morte da imparcialidade, da meritocracia, pela falta de perspectivas, pelas inconseqüências, pelas mentiras descaradas, pela ausência de vergonha, pela falta de ética e pela falência dos padrões morais que se perderam no desvão dos interesses pessoais.


Os sinos dobram para lamentar a democracia que se esvai lenta, mas inexoravelmente.
Os sinos dobram pelo BRASIL, parque de diversões de uma camarilha disposta a transformar esta soberana nação em pária internacional.
Os sinos dobram para cantar que, apesar de tudo, um novo futuro poderá ocorrer se tivermos a coragem de vazar o lixo fora.
Por derradeiro, os sinos dobram, para alertar, para sacudir, e para saudar os verdadeiros brasileiros, que por certo surgirão neste momento tão difícil.


Que DEUS Ilumine
a Mente de Nosso Povo.



Texto
“Por Quem os Sinos Dobram”
General Bda Rf  
Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Brasilia
14 de novembro de 2010
Música
Edelweiss

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Um esquerdista pode tudo

artigo da lavra de Rodrigo Constantino, publicado na coluna 'Opinião' do jornal O Globo, edição de 18 de fevereiro de 2014.
FONTE:
http://oglobo.globo.com/opiniao/um-esquerdista-pode-tudo-11632287UM ESQUERDUSTA PODE TUDO
       Um esquerdista pode tudo  
 
por  Rodrigo Constantino

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Direitos humanos

          Eis uma sábia e oportuna sugestão ! ...           

ADOREI!
FOLHA DE SP
 
A Folha de SP, hoje, publica carta minha, onde ironizo os “baluartes” dos direitos humanos. Agora, com o morticínio de presos no Maranhão, jornalistas e intelectuais “engajados” escrevem e opinam copiosamente sobre a questão carcerária e os direitos fundamentais. São como urubus, não podem ver uma carniça.
Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores.
Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução. Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz.
Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas e .... os menores ficaram presos.
É assim que funciona a “esquerda caviar”.
Abs.
Rogério
 
Folha de São Paulo, 10 de janeiro de 2014, Painel do Leitor
 
“Direitos humanos
“Tenho uma sugestão ao professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Janio de Freitas, à ministra Maria do Rosário e a outros tantos admiráveis defensores dos direitos humanos no Brasil. Criemos o programa social "Adote um Preso". Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a solucionar o problema carcerário do país. Sem desconto no Imposto de Renda.
“ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador (Belo Horizonte, MG)”.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

FELIZMENTE ESTOU MORRENDO


FELIZMENTE ESTOU MORRENDO



Leio hoje uma notícia que me atinge como um soco no estômago: “A Escola Estadual
Presidente Emílio Garrastazu Médici passou a chamar-se Escola Estadual
Guerrilheiro Carlos Mariguella”.

           Parece  que estamos chegando ao fim e a República
Federativa do Brasil também mudará de nome: seremos República Popular
Democrática do Brasil, que este é o apelido usual de todos os países
comunistas à volta do mundo.

           Passado o impacto, obrigo-me a uma volta ao passado. Como dizia Augusto dos Anjos, “sou uma ameba, venho de outras eras...”. Era ginasiano em 1937 quando Getúlio Vargas implantou o “Estado Novo” e espancou os comunistas que, à soldo de Moscou, tentavam criar na América do Sul um satélite da União Soviética. Foram daquela época o famigerado cavaleiro da esperança Luiz Carlos Prestes, (Em caso de guerra entre o Brasil e a União Soviética, lutarei por eles”),  Harry Berger, Garota, Olga Benário e outros militantes bolchevistas, saía-se recentemente da chamada intentona comunista que buscou arrasar o terceiro Regimento de Infantaria da Praia Vermelha com dezenas de oficiais mortos, o Partido Comunista Brasileiro e a UNE (esta, sempre foi no Brasil uma célula do partidão) foram fechados, o país respirou aliviado.

           A partir de 1939, fui radialista e jornalista, escrevendo para rádios e jornais. Em 1943 participei da Força Expedicionária Brasileira lutando pela democracia mundial. Nos anos de 1951 e 1952, produzi para as rádios Ministério da Educação, Roquette Pinto,  Mauá e uma rede de 48 emissoras no interior do país, uma série de
rádio-reportagens sob o título de “Paisagens da Vida”, um teleteatro de contra-propaganda comunista, na qual, com a colaboração de um militar foragido da URSS, Anatoli Mickailovich Granovski, contava as atrocidades que eram sofridas pelo povo soviético nas mãos dos líderes vermelhos Stalin, Lenin e quadrilha. Esses programas foram gravados pelo NKVD de Moscou e de lá veio a ordem para o Tribunal Vermelho do Brasil, vivendo na clandestinidade, me condenando à morte. O DOPS, (Departamento de Ordem Política e Social) do segundo governo do Getúlio, teve ciência do fato. Chamaram-me. Avisaram-me que tinha a vida em perigo. E o máximo que me podiam oferecer eram uma arma e o seu porte, nada mais. Duas vezes tentaram os comunistas matar-me. Meu elenco de artistas era substituído a cada mês, tal a natureza das ameaças que sofriam por telefone.

           Deixei tudo em 1953 quando entrei para a Marinha como
médico. Em 1961 fui transferido para Florianópolis. E aqui, como
militar, vivi os episódios históricos da renúncia do Presidente Jânio
Quadros com posse do esquerdista João Belchior Goulart e sua deposição
em 1964 ao tentar incendiar o país com sua participação ativa nas
tentativas de implantação do regime comunista no governo brasileiro.
Neste último episódio, como antigo jornalista, fui nomeado relações
públicas do Estado Maior da 5ª. Região Militar. Mais uma vez lutei
contra a barbárie vermelha.

           Em 1968, durante o governo militar, os bolchevistas insistiram em transformar o Brasil numa ditadura vermelha. É dessa época a famosa guerrilha do Araguaia na qual pontificaram líderes esquerdistas como José Genoíno, Dilma Roussef, José Dirceu, o primeiro dos quais matando a marteladas na cabeça um oficial do Exército, mas todos eles se fazendo passar hoje como heróis da “democracia”, vítimas da ditadura militar. São sabujos dos Castros  cubanos, irmãos de fé dos bolivarianos da Venezuela, dos norte-coreanos, doadores das
economias brasileiras para os demais países comunistas do mundo, autores dessa farsa de importação de médicos cubanos afrontando todas as leis do país e as reais necessidades da saúde pública.

           E o que querem esses bandidos fazer do Brasil?
Transformá-lo em uma outra Cuba, o melhor país do mundo em que se pode
viver desde que se tenha um apartamento em Paris, o país onde  se
pratica a melhor medicina das três Américas desde que se tenha um
Hospital Sírio-Libanês quando qualquer companheiro adoece, país cuja
principal matéria-prima é mão-de-obra escrava exportada para todo o
mundo, país onde se passa fome, paraíso do qual todos querem fugir
mesmo correndo o risco de morrer no mar?

           Esquerdismo é isso? Nenhum regime político já acontecido
no mundo matou mais patrícios seus e pessoas de outras origens que o
comunismo da União soviética. Mais de 600 milhões de cadáveres. Ao fim
de 70 anos, nem eles mesmos suportaram mais. Mas nos bolsões de
resistência como em Berlim Oriental, construíram muros para evitar que
os felizardos que viviam no “paraíso” fugissem para o inferno
ocidental.

           Ouçamos, a  respeito, a opinião do grande Fernando Pessoa:
“O comunismo não é um sistema: é um dogmatismo sem sistema  -  o dogmatismo informe da brutalidade e da dissolução. Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós”.

           Ho Chi Ming, líder comunista chinês matou mais de 3 milhões de patrícios.  Na Coréia do Norte já morreram mais de um milhão. Mas os esquerdistas brasileiros ´representados pelo PT,  PSB, CUT, MST,  UNE e outras quadrilhas  redigiram uma carta de apoio aos camaradas da Coréia onde afirmavam, entre outros besteiróis: 
“Incentivaremos a humanidade e os povos progressistas de todo o mundo e que se opõem à guerra, que se manifestem com o objetivo de manter a paz contra a coerção e as arbitrariedades do terrorismo dos EEUU”.

           O líder cubano Che Guevara em quem os jovens de hoje e a quadrilheira Dilma Roussef vão buscar inspiração  era claro quanto às suas intenções pacifistas e socializantes: “Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar apenas pelo ódio. Banharei minha arma em sangue e, louco de fúria, cortarei a garganta de qualquer inimigo que me cair nas mãos. E sinto minhas narinas dilatadas pelo cheiro acre da pólvora e do sangue do inimigo morto. Aqui na selva cubana vivo é com sede de sangue, estou escrevendo estas linhas inflamadas em Marti”.

           É este o governo que os patriotas esquerdistas querem para o Brasil? Costumam dizer que quem não é socialista na juventude não tem coração e quem ainda é socialista na idade adulta não possui cérebro. Digo-lhes eu: mostrem-me um adolescente que não seja socialista e eu lhes mostrarei um alienado do seu grupo; mostrem-me um homem de mais de 30 anos que ainda seja comunista e eu lhes mostrarei um canalha. Paulo Francis achava que todo mundo tem o direito de se portar como um débil mental até os trinta anos.

           Infelizmente a escória vermelha do Brasil, que tanto ajudei a combater, está de volta, tomou conta do país, vai nos levar à infâmia da cubanização, não sossega enquanto não humilhar os militares que os combateram nos anos 60 e 70, obrigou recentemente esses mesmos soldados a prestar honras militares ao cadáver do comunista que desalojaram do poder em 1964 e agora, conforme está no jornal, trocaram pelo nome de um criminoso bolchevista o  de uma escola de Salvador.

           Como já estou no fim da vida aos 91 anos, não viverei o
suficiente para suportar esse castigo, mas lamento pelos meus filhos e
netos.  Que me perdoem o mau gosto da frase mas, felizmente, estou
morrendo.


Osmard Andrade Faria