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sábado, 30 de maio de 2009

Averbação de Reserva Legal

Averbação de Reserva Legal é abordada em reunião de Câmaras Comissão Bicameral das Câmaras de Engenharia Florestal e Agronomia reuniu-se para discutir mobilização sobre temas A mobilização, no Plenário do CREA-RS, sobre a averbação de Reserva Legal e as Áreas de Preservação Permanente, foi um dos temas propostos na reunião da Comissão Bicameral das Câmaras de Engenharia Florestal e Agronomia, realizada no dia 27 de maio. A reunião teve o objetivo de apresentar uma proposta para definir uma posição do Conselho sobre ambos os temas. Outra sugestão foi a realização de um seminário no CREA-RS, com a participação dos Conselheiros, representantes da Emater, governos estadual e federal, entre outros, na qual seria definida o posicionamento do Conselho sobre o assunto. Na edição nº 56 da Conselho em Revista, de abril deste ano, a jornalista Carla Damasceno abordou o tema da averbação de Reserva Legal, na matéria “Em Busca da Produtividade Sustentável”, disponibilizada no link http://www.crea-rs.org.br/crea/download.php?file=ed56.pdf

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sem queda- de- braço!

20 de Maio de 2009 Sem queda- de- braço! A silvicultura brasileira surgiu, expandiu-se e tornou-se referência em nível internacional, respeitando as regras estabelecidas pelo atual Código Florestal. Isso não significa que o setor não tenha sugestões para mudanças. Houve significativa evolução da ciência florestal, nos últimos 40 anos e muitos conhecimentos científicos precisam ser incorporados ao Código. Deveria ser um processo natural! Uma ampla discussão, que envolva as universidades e as instituições de pesquisas florestais, com certeza, poderá redundar em sugestões com pleno embasamento científico para serem incorporadas ao Código. Temos dificuldades que precisam ser superadas para promover o crescimento do setor. Há necessidade de uma legislação federal descentralizadora, e ninguém pode negar a falta de diretrizes estratégicas, políticas públicas e a imprescindível simplificação do complexo processo de licenciamento das atividades silviculturais, em muitos estados. Mas essas dificuldades, na verdade, não serão resolvidas com as mudanças, que estão sendo preconizadas para o Código Florestal. Os licenciamentos, por exemplo, são questões a serem resolvidas em nível de CONAMA. Quanto à Reserva Legal, não há duvidas! Cabe uma discussão, quanto à dimensão, localização e eventual utilização. Mas mesmo assim, à exceção da Região Norte, a existência da Reserva Legal está longe de ser uma limitação para o crescimento da atividade. Talvez, uma das mais importantes discussões para a silvicultura, seja a ocupação de áreas montanhosas , pela dificuldade de se definir de forma objetiva o que é TOPO de MORRO. Em regiões montanhosas, na maioria dos casos, impróprias à agricultura, a silvicultura pode se instalar sem dificuldades operacionais e promover a proteção dessas áreas, muitas delas, atualmente, desprovidas de qualquer cobertura. Os benefícios sociais, econômicos e ambientais serão imensuráveis, especialmente aos mananciais hidrográficos dessas regiões. A silvicultura brasileira tem tecnologia para ocupar áreas montanhosas, protegendo os topos de morros e mais importante ainda, dando estabilidade às sensíveis encostas! Mas é preciso que as regras estejam claras e não fiquem sujeitas à abstração e subjetivismo de avaliações pontuais. Nesta questão, o setor está enriquecido de argumentos para fazer suas próprias reivindicações. E com certeza,como já tivemos demonstrações , em ocasiões anteriores, ainda poderemos contar para esse objetivo , com o apoio de expressiva parcela de ambientalistas. E a regulamentação sobre TOPO de MORRO, também é matéria da alçada do CONAMA. Temos dificuldades com a complexidade das legislações estaduais e a diversidade de regulamentações, através de resoluções e portarias de órgãos estaduais. Eessas são questões do SISNAMA Acreditar que com mudanças do Código Florestal iremos superar as limitações para o crescimento da silvicultura, pode parecer falta de se conhecer o que precisa mudar, como mudar e quem deve mudar! Se não identificarmos as nossas prioridades e atuarmos com objetividade nessas questões pontuais, poderemos nos desgastar numa discussão, repleta de revanchismos e radicalismos e que pouco tem a ver com as reais necessidades do setor florestal! É bom lembrar também, que temos, voluntariamente, grande parte de nossas florestas plantadas sob a égide de rigorosos sistemas de certificação e, reiteradas vezes, e com certo orgulho, mostramos em nossos discursos, que somos exemplo de atividade rural sustentável. Simplificar o cipoal de regulamentações, que envolve a silvicultura é uma necessidade inadiável, que precisa ser negociada, em diferentes estados e com diversos atores. E sem pancadaria! É um problema da silvicultura e que precisa ser resolvido pelos silvicultores. São questões específicas e que tem pouco a ver com essa queda-de-braço entre ruralistas e ambientalistas! E lembrando: o atual Código Florestal foi elaborado por uma equipe, que contou com a participação de brilhantes silvicultores! Nelson Barboza Leite – nbleite@uol.com.br

VALE RELEMBRAR...

[ACEF] Otacílio M. Guimarães - Presidente do CREA (Ceará) >>>JA E ANTIGO, MAS COMO O BRASILEIRO NAO TEM MEMORIA...VALE RELEMBRAR... Sr. Luis Inácio Lula da Silva: Causa indignação a qualquer cidadão medianamente esclarecido ouvir ou ler a asneira abaixo, pronunciada por uma pessoa semi-analfabeta, despreparada, sem nenhuma ética, que 52 milhões de abobalhados colocaram na presidência da república do Brasil. Esclarecendo: asneira vem de asno ou burro. O senhor passou a sua vida toda, juntamente com o seu partido (?!?!?!), mentindo para um povo até conseguir conquistar as consciências de 52 milhões de incautos que não sabem distinguir óleo de água e agora, depois de ter implantado no Brasil o maior esquema de corrupção jamais visto no mundo ainda vem dar uma de o mais honesto do país com essa afirmação desproposital, descabida e desrespeitosa. Pois eu lhe digo, senhor Luis Inácio: eu sou um brasileiro de 62 anos de idade, não sou analfabeto, meus pais não eram analfabetos, eu recebi uma educação doméstica, moral e formal para dizer ao senhor, o seguinte: me respeite! Respeite o meu país! Respeite as pessoas que estão indignadas com a sua desfaçatez! Se o senhor acha que o único repositório da ética e da moral deste país é o senhor, pois fique sabendo que eu quero discutir com o senhor sobre ética e moral, cara a cara, olho no olho. Eu quero que o senhor me explique como é que Delúbio Soares e Sílvio Pereira armaram o esquema criminoso que resultou neste mar de lama que emporcalha a história do Brasil sem que o senhor, o José Genuíno e o José Dirceu soubessem de nada. Eu quero que o senhor me explique, cara a cara, olho no olho, porque Celso Daniel, prefeito de Santo André, foi assassinado friamente e o seu governo agiu no sentido de paralisar as investigações. Será que o senhor sabe o que significa obstrução da justiça? Pois foi isto o que o senhor fez, obstruiu a justiça. Se o Brasil fosse um pais sério, o senhor já estaria na cadeia só por isto. Eu quero que o senhor me explique porque mandou a prefeita de São José dos Campos, Ângela Guadagnin, exonerar o secretário de finanças Paulo de Tarso Venceslau só porque este, que também fora secretário de finanças da Prefeitura de Campinas, descobriu um esquema de desvio de dinheiro público operado pela CPEM que somente em 1 992 desviou 10,5 milhões de dólares da prefeitura de São José dos Campos, sem falar nas outras três onde o esquema funcionava (Campinas, Piracicaba e Ribeirão Preto, esta última tendo como prefeito Antônio Palocci, atual ministro da fazenda), dinheiro esse que se destinava a alimentar o caixa 2 do PT. Nesse esquema o Paulo Okamoto, que não detinha cargo público e era apenas militante do PT, fazia o papel que o Sílvio Pereira fez até ser desmascarado recentemente. Note-se que estes fatos ocorreram há 12/13 anos atrás. Não é de hoje, portanto, que o PT se utiliza desses esquemas criminosos para suprir o seu caixa 2 e aumentar o patrimônio de seus integrantes. Inclusive o seu e do seu filho, o Lulinha, que recentemente recebeu da Telamar cinco milhões e duzentos mil reais como investimento numa empresa que eu não pagaria um centavo por ela. A troco de quê, senhor Lula, a Telamar deu essa dinheirama toda ao seu filho? O senhor e seus asseclas vivem dizendo que tudo é culpa das elites brasileiras. Para mim, as elites que jogaram o PT e o governo Lula na lama têm nomes: José Dirceu, Sílvio Pereira, Delúbio Soares, Marcos Valério e os que estão acima destes que o senhor tão bem conhece e eu não preciso citar. O senhor é o chefe de todos eles. É o campeão mundial da "maracutaia" (palavra que tanto usou no passado para ofender, impunemente, seus adversários políticos). Pois eu lhe digo, senhor Lula: neste país nasceu antes do senhor um homem em condições de discutir com o senhor, cara a cara, olho no olho, sobre ética e muitos outros atributos que o senhor não possui, como por exemplo, capacidade administrativa, discernimento, iniciativa e coragem de tomar decisões. E digo mais: que eu não estou sozinho, pois o Brasil tem milhões de homens e mulheres que têm condições de discutir com o senhor sobre ética e moral e dar aulas destas matérias, se é que iria entender. Quer me parecer que o senhor não entende o verdadeiro significado das palavras ética e moral, talvez seja este o caso, já que nunca estudou e se gaba de ter nascido de pais analfabetos. Na verdade, quem se gaba de ter nascido de pais analfabetos e de ter pouco estudo não tem o direito de ofender todo um povo arvorando-se no único repositório da ética e da moral. Isto já é coisa de doente mental como aconteceu com Hitler, Stalin, Lumumba e tantos outros ditadores, responsáveis por milhões de assassinatos de inocentes. Senhor Lula, o senhor foi colocado onde está por pessoas tão ignorantes ou mal intencionadas quanto o senhor. Mas eu devo lhe dizer que os homens e mulheres de bem deste país já estão cheios das asneiras que o senhor fala e faz e com suas bravatas, com a sua incapacidade sobejamente demonstrada em governar o país e com o fato de estar se esquivando de suas responsabilidades nos desmandos praticados pela cúpula dirigente do PT querendo nos fazer crer que Sílvio Pereira e Delúblio Soares agiram sozinhos. Não creio que Sílvio Pereira e Delúbio Soares s ejam tão burros assim. Só um idiota acreditaria nisso. E digo-lhe mais uma coisa: pare de subestimar a inteligência dos brasileiros, pare de ofender os brasileiros, principalmente aqueles que acreditaram em suas mentiras e suas falácias e lhe colocaram onde está hoje. Está na hora do senhor devolver estes votos juntamente com um pedido de desculpas tomando a decisão de renunciar ao cargo para o qual o senhor nunca esteve preparado para exercer. A seguir trecho do discurso proferido ontem pelo senhor, presidente Lula, para uma platéia de petroleiros da REDUC, Duque de Caxias, e que ofende pelo menos aqueles que possuem ética e dignidade neste país, o que não é o seu caso. "Neste país está para nascer alguém que venha querer discutir ética comigo. Eu digo sempre o seguinte: sou filho de pai e mãe analfabetos. E o único legado que eles deixaram, não apenas para mim, mas para toda a família, é que andar de cabeça erguida é a coisa mais importante que pode acontecer para um homem ou uma mulher.. E eu conquistei o direito de andar de cabeça erguida neste país com muito sacrifício. E não vai ser a elite brasileira que vai fazer eu baixar a cabeça". Estou pronto para discutir com o senhor sobre ética e outros assuntos a qualquer momento que o senhor escolher. Isto se o senhor tiver coragem, porque sempre foge covardemente do debate com a imprensa e com pessoas inteligentes, pois não tem a hombridade de responder ou enfrentar. A maioria do povo brasileiro está de saco cheio com o senhor e com o seu PT - Partido dos Trambiqueiros, cambada de assaltantes que ocupam postos chaves de nossa nação, mas vai chegar a hora de prestarem contas das falcraturas que enche seus bolsos dia e noite. E não vão adiantar operações plásticas e outros artificios, fugir para outros paises, pois o mundo hoje está muito menor do que já foi no passado e sua figura burlesca já é bem conhecida la fora. Estarei aberto para debater estes e outros assuntos em público, em dia, hora e local que bem lhe aprouver, com a presença da imprensa ainda não comprometida. Considere-se desafiado a partir deste momento. Otacílio M. Guimarães - Presidente do CREA (Ceará)

domingo, 24 de maio de 2009

Minc busca apoio para barrar Código Florestal

Minc busca apoio para barrar Código Florestal - voltar 21/05/2009 - Acuado pela ação do forte lobby ruralista no Congresso, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reagiu ontem às propostas de reforma do Código Florestal Brasileiro ao anunciar uma "sólida aliança" com movimentos sociais de produtores familiares, assentados da reforma agrária, agricultores sem terra e ambientalistas. Na tentativa de buscar aliados para demonstrar força nos debates internos no governo, Minc prometeu tratamento "diferenciado" a pequenos produtores rurais. O ministro afirmou, ainda, que a aliança com os produtores familiares seria estratégica para evitar uma "derrota histórica" nas discussões sobre a reforma do Código Florestal no Congresso. O avanço das teses ruralistas no Congresso preocupa os ambientalistas. Para convencer os novos aliados, o ministro acenou com concessões em propriedades de até quatro módulos fiscais (cerca de 400 hectares) e mão de obra familiar. Poderiam ser permitidas a recomposição de áreas de preservação permanente (APPs) com espécies nativas combinadas ao plantio de frutas e somadas as APPs com áreas de reserva legal. Também haveria pagamento por serviços ambientais, a regularização fundiária e a compensação de áreas degradadas com doações de áreas preservadas. Representantes dos pequenos produtores reivindicam incentivos econômicos e fiscais para apoiar as propostas de Minc. Também querem financiamento público para a recuperação de áreas degradadas. Criticado por ambientalistas por apoiar a MP de regularização fundiária na Amazônia, o ministro informou ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar no Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, o decreto que prevê o pagamento por serviços ambientais. Isso, segundo ele, permitirá ao agricultor receber pela recuperação de áreas desmatadas. O cálculo desse pagamento ainda não foi definido, segundo Minc. Pelas propostas, debatidas em reunião apoiada por parlamentares da bancada ambientalista, seria permitido a pequenos produtores o cultivo em regiões com declividade superior a 45 graus (topos de morro). "Tem que haver essa diferenciação da agricultura familiar e do agronegócio. Vamos manter e apoiar o Ministério do Meio Ambiente e derrubar as propostas dos ruralistas", disse a secretária de Meio Ambiente da Confederação dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Rosecléia dos Santos. Na reunião, Minc afirmou que o encontro era o início do "movimento de reação" contra as alterações propostas na medida provisória 459, que modifica a legislação ambiental. "Não queremos uma derrota honrosa", afirmou. "Vamos dar um tratamento diferenciado à produção familiar para fazer face ao rolo compressor dos ruralistas e terminar de vez com esse terrorismo que está sendo tocado em cima do pequeno agricultor, que acaba sendo arregimentado para interesses daquele que quer passar a motosserra e o trator em cima do que restou." Os ruralistas querem dar autonomia aos Estados para legislar sobre questões ambientais. Em Santa Catarina, uma lei permitiu a redução de APPs em regiões degradadas. Na reunião, secretários estaduais de Meio Ambiente e parlamentares defenderam as propostas e rejeitaram mudanças propostas pelos ruralistas. O senador Renato Casagrande (PSB-ES) afirmou ser "necessária" pressão da sociedade civil sobre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para a revogação da lei catarinense. Fonte: Valor Econômico. Adaptado por Celulose Online. Comentário: O Ministro começa a raciocinar com responsabilidade e respeito ao proprietário. Espero, que atue favoravelmente à produtividade florestal nas pequenas e médias propriedades rurais.

Floresta como atividade produtiva

Floresta como atividade produtiva 21/05/09 20-05-2009 Programa Florestal assinado dia 19 para a Metade Norte prevê a inclusão de pequenos e médios produtores rurais e micro, pequenas e médias empresas e indústrias do agronegócio florestal, visando expandir os benefícios sociais, econômicos e ambientais Foi dado início ao Programa Florestal da Metade Norte do RS. Nesta terça-feira (19), ocorreu a assinatura, no auditório do Sindicato Rural de Passo Fundo, o termo que institui o Programa Florestal para a Metade Norte do RS, com a presença de diversas lideranças ligadas a cadeia de florestas. Assinaram o Programa, a diretora técnica da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo; o chefe geral da Embrapa Florestas, Helton Damin da Silva; o presidente da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Roque Justen; o presidente do Sindicado das Indústrias Madeireiras (Sindimadeira), Serafin Gabriel Quissini, e o representante do Sindicato das Indústrias de Erva-mate (Sindimate), Mauro Tormen. De acordo com a diretora técnica da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo, programas como esse visam despertar as potencialidades do meio rural. “Além da diversificação, o Programa possibilitará um planejamento de utilização do solo, somando mais uma atividade produtiva às propriedades rurais. Estamos colocando nosso corpo técnico nesse projeto, pois temos ciência da importância dessa cadeia produtiva, em especial para os municípios da região Norte do Estado”, avaliou Águeda. Os objetivos do Programa Florestal são ampliar e desenvolver ações que fortaleçam a cadeia produtiva de base florestal, para o desenvolvimento social, econômico e ambiental. Além disso, de acordo com o gerente regional da Emater/RS-Ascar e um dos coordenadores do Programa, Oriberto Adami, o que se busca é uma discussão ordenada, a qualificação dos técnicos envolvidos no Programa e o manejo tecnológico adequado das florestas, visando garantir valor ao produto e adequação ao meio ambiente. “Estamos certos da excelente alternativa de renda e de diversificação da produção que as florestas representam, no entanto, são necessárias ações pensadas e tecnologia adequada”, reforçou Adami. A proposta do Programa Florestal para a Metade Norte do RS prevê a inclusão de pequenos e médios produtores rurais e também de micro, pequenas e médias empresas e indústrias do agronegócio florestal, visando expandir os benefícios sociais, econômicos e ambientais. O agrônomo da Emater/RS-Ascar, Ilvandro Barreto de Melo, apresentou o Programa e o cronograma de ações. Entre os desafios apresentados estão a contribuição para a recuperação de áreas de preservação permanente degradadas e de reserva legal, promover a ampliação de plantios e a modernização na transformação da matéria-prima florestal, bem como a sensibilização das lideranças, técnicos, produtores, empresários e trabalhadores sobre a importância das florestas, seus produtos e serviços para a sociedade. “É grande a responsabilidade da Embrapa e da Emater. Quando falamos em plantar árvores, destoa do padrão brasileiro de agricultura, que é plantar feijão, trigo, soja. No entanto, a produção de florestas representa o terceiro maior contribuinte do PIB nacional. Entendemos que esse tipo de parceria vai contribuir para o crescimento da metade norte desse Estado”, destacou o chefe geral da Embrapa Floresta, Helton Damin da Silva. Para o presidente do Sindimadeira, Serafin Gabriel Quissini, a assinatura do termo é uma oportunidade para os municípios da metade Norte do RS. “Agradeço a Emater por ter entendido e acreditado na floresta como um importante componente produtivo”, disse Quissini. Na opinião do presidente da Ageflor, Roque Justen, a silvicultura é uma realidade em muitos municípios, mas alertou que o plantio de árvores não deve ser feito de qualquer forma, mas com planejamento e acompanhado das demais atividades e planejamento necessário. “Com esse Programa estamos evoluindo”, afirmou. Também estiveram presentes no evento, o presidente do Sindicato Rural, Jair Dutra Rodrigues, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Alberi Ceolin, a secretária municipal do Interior de Passo Fundo, Eloísa Bedin, o presidente da Associação dos Municípios do Nordeste Rio-Grandense, Moisés Dametto, entre outras lideranças. Estão envolvidas seis regiões administrativas da Emater/RS-Ascar (Passo Fundo, Estrela, Caxias do Sul, Erechim, Ijuí, e Santa Rosa), Embrapa Trigo, Embrapa Florestas, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Associação dos Produtores de Erva-Mate de Machadinho (Apromate), Universidades de Passo Fundo e Federal de Santa Maria, Cesnors, Sindimadeira/RS, Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Cooperativa Florestal do Rio Grande do Sul (Floracoop) e demais entidades. Fonte: Diário da Manhã (Passo Fundo)

MP 458

20 / 05 / 2009 Segundo especialista MP 458 só serve aos interesses de grileiros e funcionários do Incra Contrariando as últimas declarações polêmicas do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que colocou a Medida Provisória 458 como uma "Vitória Ambientalista", o especialista em ocupação humana e conflitos agrários na Amazônia e professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), Ariovaldo Umbelino de Oliveira, criticou a medida e afirmou que "A MP fere o princípio constitucional de função social da terra". As declarações foram dadas em uma conferência de imprensa realizada pela empresa Oboré e Projetos Especiais de Comunicação e Arte - no sábado (16). Oliveira entende a 458 como uma terceira tentativa de legalizar a grilagem de terras, sucedendo as medidas 252 ("MP do Bem") e 422. "A MP 458 não é necessária, pois já existe legitimação das posses destas terras na legislação. A medida surgiu somente devido ao interesse de funcionários do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)", afirmou. Durante sua exposição, que durou cerca de 30 minutos, Oliveira criticou também os projetos fundiários do governo na Amazônia Legal. "O Estado não deveria alimentar assentamentos na Amazônia. Não há esta necessidade. O problema é que o Estado não criou mecanismos para regular suas próprias terras. Estão ao sabor das elites", afirmou o pesquisador. A Medida Provisória 458 permite à União transferir, sem licitação, terrenos de sua propriedade, de até 1,5 mil hectares, aos ocupantes das áreas na Amazônia Legal. Oliveira soma-se à maioria dos ambientalistas e entidades da sociedade civil organizada que já batizaram a 458 de "MP da Grilagem", e não vêem nenhuma vitória, a não ser a dos grileiros e da impunidade. Ataque às instituições - Durante a entrevista coletiva realizada após a conferência, as críticas do pesquisador ao modelo de gestão empregado na Amazônia continuaram. Desta vez voltadas às instituições públicas e privadas que atuam na região. Questionado sobre a eficiência dos mecanismos do controle de desmatamento, Oliveira foi direto. "Não há condições de controle pelo Estado Brasileiro". O pesquisador destacou que os programas, como o monitoramento realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) é muito bom, mas esbarra na falta de continuidade. "O problema está nas equipes de fiscalização. O Ministério do Meio Ambiente não tem nenhum corpo funcional para tanto", explicou o pesquisador. Outra instituição que representa grande problema ao país, segundo Oliveira, é o Incra. O pesquisador, que diversas vezes já prestou consultoria técnica ao instituto, afirmou que o órgão não cumpre sua função devido a um desalinhamento ideológico. "O problema é que grande parte dos funcionários do Incra são contra a reforma agrária", afirmou. Oliveira também destacou diversos casos de corrupção que se tornaram públicos nos últimos anos na instituição e denunciou um "propagandismo político" por parte do órgão. De acordo com o pesquisador, o atual número de assentados divulgado pelo Incra em 2008 (500 mil famílias) seria falso. Segundo ele, essa quantidade de assentamentos é, na realidade, relativo ao trabalho feito pelo instituto nos últimos anos. O pesquisador criticou, inclusive, o sistema de exploração da floresta. "No Brasil há um capitalismo de rapina, que quer enriquecer muito rápido e não dar continuidade à sua atividade", afirmou. Para ele, o grande risco não está nas companhias estrangeiras que visam a floresta, mas sim nas nacionais "Precisamos olhar com muito cuidado como as empresas nacionais estão cuidando da Amazônia", concluiu. (Fonte: Flávio Bonanome/ Amazônia.org) Comente esta notícia no espaço do leitor... Nossa legislação sempre quer dominar tudo, como se fosse possível colocar um fiscal incorruptível ao lado de cada árvore, ou de cada motosserra. O setor madeireiro precisa ser tratado como um empreendimento econômico para poder se lbertar e ser produtivo, autosuficiente, gerando interesse dos empresários e proprietários de terra para sua preservação produtiva. Precisa obrigar um fazendeiro a proteger seu gado? Porquê? Simplesmente, porque gera renda! Italino

quarta-feira, 20 de maio de 2009

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Pesquisa da ESALQ avalia potencial espécies

Pesquisa da ESALQ avalia potencial espécies 11/05/2009 - O uso de energias renováveis é uma tendência mundial, cada vez mais difundida, principalmente por razões ambientais e econômicas. Das diversas formas existentes, a biomassa tem grande destaque, devido sua alta capacidade produtiva e versatilidade de aplicação. No Brasil, a biomassa tem grande expressão no suprimento energético do país (31,6% do total), e a madeira corresponde à quase metade desse valor. “Boa parte do suprimento dessa fonte provém ainda de florestas nativas, o que evidencia a necessidade de ampliação de plantios florestais visando o atendimento sustentado dessa crescente demanda. Entretanto, para que os plantios florestais cumpram efetivamente suas funções, os mesmos precisam ser orientados tanto por altas produtividades florestais como pelas qualidades ideais da madeira para uso energético”, avalia engenheira florestal Tânia Cerbino Cintra. Recentemente, Tânia conclui sua dissertação de mestrado na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), com intenção de observar o potencial energético de espécies florestais nativas plantadas na região do Médio Paranapanema, SP. “As espécies brasileiras são, relativamente, pouco conhecidas do ponto de vista energético, uma vez que a maior parte dos plantios são, tradicionalmente, realizados com espécies dos gêneros Pinus e Eucalyptus”, lembra a pesquisadora. Segundo o professor José Otávio Brito, do departamento de Ciências Florestais (LCF) da ESALQ, que orientou o trabalho, “os resultados obtidos trazem novos subsídios técnico-científicos fundamentais para a continuidade de estudos na área de aplicação energética da madeira, e se encontra alinhado com iniciativas nacionais importantes de pesquisa na área, como é o caso, por exemplo, do projeto “Florestas Energéticas” da Embrapa, no qual a ESALQ se encontra engajada”. Em seu trabalho, Tânia levantou informações sobre características qualitativas e quantitativas de espécies florestais brasileiras, assim como a influência da idade nas características da madeira relacionadas ao uso energético, a fim de prover subsídios para a seleção de espécies com vocação para tal finalidade. A pesquisa foi desenvolvida a partir de plantios estabelecidos como parte de ações de recuperação de áreas florestais na região de Assis (SP). “Nessa região, o Instituto Florestal do Estado de São Paulo já havia avaliado a produção de biomassa e carbono”, explica a autora da pesquisa. Em uma primeira etapa, foram avaliadas 12 espécies (monjoleiro, angico-branco, angico-vermelho, capixingui, pau-viola, tamboril, algodoeiro, ingá, aroeira, canafístula, mirandiba e mamica-de-porca), com 6 a 8 anos, nas quais foram observadas suas características quanto a produção de biomassa e aquelas relacionadas as principais propriedades da madeira visando a finalidade energética. Na segunda etapa do trabalho, comparou-se as características da madeira de angico-branco e aroeira em duas faixas de idade distintas, 6 e 8 anos e 36 e 37 anos. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que nenhuma das espécies estudadas apresentou características limitantes em suas madeiras, em relação ao uso energético e quatro espécies demonstraram maior potencial para essa finalidade: tamboril, angico-vermelho, pau-viola e monjoleiro. “Na comparação de faixa etária, constatou-se que houve influência da idade em todas as características analisadas, para ambas as espécies analisadas, sendo verificado ainda que a densidade básica, o poder calorífico, os teores de carbono fixo, extrativos totais e lignina se relacionaram positivamente com o aumento da idade, enquanto que o teor de materiais voláteis e de cinzas tiveram influência negativa do efeito da idade”, conclui Tânia Cintra. Celulose Online.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Setor de Trabalho para o Eng. Florestal

Subject: Setor de Trabalho para o Eng. Florestal Date: Fri, 8 May 2009 21:29:26 -0300 Setor de C&P busca profissionais - voltar 04/05/2009 - Concorrência é a palavra chave para definir o mercado de trabalho em engenharia florestal. Ao mesmo tempo em que as ofertas de empregos crescem, a demanda de alunos também aumenta. Opções de carreiras a serem seguidas não faltam. Mas preparo e dedicação são os segredos do sucesso. "Nos últimos cinco anos o número de cursos aumentou muito para atender uma demanda do próprio mercado de trabalho. A medida que um se desenvolve, o outro também cresce", explica a engenheira florestal Isabele Meunier, que também é professora da UFRPE. Ela acredita que talvez por conta da crise o mercado dê uma freada, mas nada que mude o cenário atual, que é um dos melhores. "A celulose (o mercado de papel) entrou nessa crise, mas até o ano passado ele crescia muito. O que pode acontecer é uma reduzida no crescimento, mas não uma parada total", acredita. Gestor ambiental da Celpe, Francisco Carvalho também é otimista quanto ao mercado. Por conta de suas várias faces, o engenheiro florestal está garantido em qualquer área, contanto que se dedique à área. "Ele está apto a trabalhar com produção florestal, processos de beneficiamento de celulose e fabricação de papel, mas não só com isso. Por conta da ampla formação acadêmica que esse profissional tem - química, física, meteorologia, biologia, sociologia - pode atender outras necessidades do mercado, como desempenhar funções de gestor e analistas ambientais", afirma Carvalho. "Como existe também uma mais preocupação com o meio ambiente e uma fiscalização maior por parte dos órgãos responsáveis, o número de pesquisas e estudos sobre as florestas estão aumentando. Em consequência, a demanda de profissionais para realizar esses trabalhos, também aumenta", completa Isabel. O nome pode até ser parecido, mas a engenharia florestal nada tem a ver com a ambiental. Enquanto uma lida com florestas e matas, a outra atua dentro da própria cidade, em questões mais urbanas. "Elas trabalham em focos completamente diferentes, se elas se encontram é apenas de raspão", explica Isabel Meunier. A professora explica ainda que na ambiental o trabalho é mais voltado para questões sanitárias. "Eles trabalham mais com sanitarismo das cidades, questões de esgotos, desejetos, produção química, processos industriais. Já a florestal tem como foco as florestas, seu replantio, preservação e aproveitamento saudável", afirma Meunier. Fonte: Diário de Pernambuco. Adaptado por Celulose Online.

domingo, 10 de maio de 2009

Pagamento por Serviços Ambientais pode virar realidade

08/05/2009 - 12h05 Pagamento por Serviços Ambientais pode virar realidade Por Lucia Leão, do MMA A Câmara dos Deputados quer colocar em votação daqui a um mês, durante a Semana do Meio Ambiente, o Projeto de Lei que institui o Pagamento por Serviços Ambientais. O substitutivo de iniciativa do Poder Executivo, que será encaminhado nos próximos dias pela Casa Civil, deve ser aprovado sem maiores dificuldades, já que conta com o apoio expressivo das bancadas ambientalistas e ruralistas, principais segmentos envolvidos no debate do tema. O Pagamento por Serviços Ambientais foi um dos pontos de consenso identificado pelo ministro Carlos Minc entre os dois segmentos, normalmente antagônicos, durante reunião de quarta-feira (06/05), com deputados representantes das comissões de Meio Ambiente, da Agricultura, da Amazônia e do Desenvolvimento Urbano. E não é o primeiro: A proposta de Zoneamento Agroecológico da Cana, que está na mesa do presidente Lula para ser assinada nos próximos dias, também foi acordada depois um longo e aprofundado debate encabeçado pelos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, citou o ministro Minc lembrando que também os ZEEs estão sendo pactuados para atender aos diferentes interesses econômicos e sociais. Mas também não são poucos os descensos dentro do grupo, como o Ministro deixou claro no encontro que aconteceu durante visita que fez ao presidente da Comissão de Meio Ambiente, Roberto Rocha. Minc rechaçou com veemência os argumentos do presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, deputado Waldir Colato (PMDB-SC), defensor de mudanças para afrouxar as regras do Código Florestal, de que estudos científicos indicam que o excesso de proteção ambiental prejudica a produção agropecuária no País. Se isso fosse verdade não teríamos apenas 7% da Caatinga e 9% do Cerrado protegidos. A lista de animais em extinção não teria crescido quatro vezes em quinze anos. Não estaríamos vendo tantas climáticas como estamos vendo hoje. Esse estudo que o senhor se refere não é da Embrapa, mas de um técnico que por acaso trabalha na Embrapa e que há alguns anos atestou que o ar de Ribeirão Preto, no auge das queimadas da cana, era mais puro do que o ar da Serra de Itatiaia. O que a Embrapa assina embaixo é o estudo que fez para o zoneamento agroecológico da cana: o Brasil tem 300 milhões de hectares disponíveis para a agricultura, reagiu Minc. O Ministro, no entanto, disse que não se furta ao debate e concorda que o Código Florestal deve ser aperfeiçoado. Ele lembrou que vem enfrentado polêmicas desde que assumiu o Ministério, há onze meses, e, citando o caso dos embates com o governador do Mato Grosso Blairo Maggi, tem conseguido, em alguns casos, bons resultados. Espera que o mesmo ocorra com o Código Florestal e outras legislações ambientais que estão sendo questionadas no Congresso. O conflito é a essência do Parlamento, ponderou Minc dizendo-se otimista com os resultados dos debates que, na sua expectativa, ainda vão recrudescer. Antes dos deputados, o ministro do Meio Ambiente pediu aos senadores que tratem com cuidado das questões ambientais. Integrando a mesa da Sessão Solene do Congresso que comemorou os 50 anos do Tratado da Antártida, Minc disse que o considera o mais bem sucedido da história humana. É o primeiro documento internacional feito com base no interesse não de um ou outro país ou de uma partilha, mas da humanidade como um todo. Esse, segundo Minc, é o sentimento que deve nortear os debates sobre a legislação ambiental. Se não fizermos certo, todo mundo perde. O aquecimento global é uma realidade, e devemos fazer de tudo para que ele fique nos dois graus até o fim do século. De forma alguma podemos afrouxar na defesa dos nossos biomas. (Envolverde/MMA)

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