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domingo, 16 de janeiro de 2011

Novo secretário quer desburocratizar setor

4/01/2011
Novo secretário quer desburocratizar setor
Adriano Chaves Magalhães pretende agilizar o processo de concessão de licenças no Estado.

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O governo de Minas Gerais pretende promover a desburocratização do processo de concessão de licenciamento ambiental no Estado. Para isso, o novo secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Adriano Chaves Magalhães - ex-presidente do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi) - irá investir na adoção de sistemas de gestão corporativa com o objetivo de dinamizar a economia.

"Vamos fortalecer a fase de Licença Prévia, reforçando a necessidade de bons estudos e boas audiências públicas. Além dessa medida, iremos investir pesado em sistemas de gestão corporativa. Dessa forma, teremos análises ambientais mais embasadas e processos mais qualificados, além de mais transparência para toda a sociedade", afirmou o secretário, que tomou posse na última terça-feira.

Para isso, Magalhães vai contar com um orçamento de R$ 305 milhões neste ano. De acordo com ele, sua gestão irá dar continuidade aos bons programas já existente, além de promover a capacitação do corpo técnico do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema).

"Vamos trabalhar o desenvolvimento de competências, para que possamos ter uma equipe ainda mais profissional, atuando de forma a priorizar a proteção da biodiversidade, dos recursos hídricos, a adequada gestão dos resíduos e a ampliação das unidades de conservação, como forma de proteger os ecossistemas ameaçados", ressaltou.

Segundo o secretário, que é engenheiro eletricista e funcionário de carreira da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a tônica será manter o caráter colegiado da gestão ambiental. "Todas as decisões serão amplamente discutidas com todos os setores", reforçou.

Ele também disse que ampliará as discussões estratégicas no âmbito da secretaria, no que diz respeito especialmente a temas como a matriz energética mineira do futuro e as tecnologias do conhecimento e de baixo carbono.

E será exatamente no fomento ao crédito de carbono que os trabalhos serão focados. "Vamos fomentar uma economia verde, incentivando empresas com bom desempenho ambiental e que adotem tecnologias e processos mais limpos", destacou. No entanto, ele disse que não pretende favorecer uma área em detrimento de outra.

Todas serão priorizadas. Nosso pilar é o desenvolvimento sustentável. Vamos trabalhar com intensidade para o que o desenvolvimento econômico seja realizado em harmonia com a proteção à natureza e à justiça social".

O secretário também disse que irá aprimorar os trabalhos de fiscalização na Semad. “A intenção é prezar por ações focadas e eficientes, de forma a dar respostas rápidas às agressões ao meio ambiente.” “Importante também investir mais na prevenção, aprimorando os projetos de avaliação da qualidade da água, da qualidade do ar, o monitoramento da cobertura vegetal, das barragens de rejeito e dos incêndios florestais", afirmou.

Indi - À frente do Indi por pouco mais de um ano, Adriano Magalhães foi reconhecido por ter realizado uma total reestruturação do órgão, ajudando o Estado a bater recordes na atração de investimentos. "Implantamos uma gestão moderna, ágil e flexível. O Indi está pronto para ajudar Minas a crescer e gerar riquezas", avaliou.

Ao deixar a presidência do instituto, Magalhães deixou uma carteira de R$ 94 bilhões em investimentos, sendo R$ 53 bilhões em aportes já consolidados, em diversos setores da cadeia produtiva e distribuídos em todas as regiões do Estado.


Fonte: Jornal Diário do Comércio/ Luciane Lisboa

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