Nova Política praticada pelo Partido NOVO. VAMOS PLANTAR UMA SEMENTE BOA. >> Como as águas do Rio São Francisco, que se renovam nas nascentes da Serra Canastra em MG e desaguam no mar, depois de muitos trabalhos realizados, nasceu o Partido NOVO 30 para irrigar o Brasil de uma Política sadia, construtiva e agregadora. Este Blog, até as eleições será um ponto de discussão dessa Nova Política.
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domingo, 31 de agosto de 2008
CLIMA: A salvação da lavoura no cultivo de florestas
Notícias Florestais
2008-08-19 - Clima: A salvação da lavoura no cultivo de florestas
Taxado como um dos principais vilões do aquecimento global, o agronegócio tem a chance de dar a volta por cima e buscar a redenção. O segmento, que também é o mais afetado pelas mudanças climáticas, pode, agora, fazer a diferença. No esforço para restabelecer o equilíbrio do planeta, vem do campo a alternativa mais viável em busca da sustentabilidade.
Novas técnicas de manejo do solo e de sistemas de produção já permitem à pesquisa propor, com segurança, ações efetivas para diminuir ou até interromper os impactos desses fenômenos, sejam eles de causa natural ou então provocados pelo homem. Duas ações, simples e conjugadas, despontam como promissoras na busca pelo desenvolvimento agrícola sutentável.
Com o sistema de plantio direto, técnica amplamente difundida no Brasil e nos Estados Unidos, e o plantio de florestas, para exploração econômica e ambiental, o produtor rural começa a fazer a sua parte.
O plantio direto e a recuperação de áreas degradadas estão entre as iniciativas mais difundidas. Mas é do cultivo de florestas que surgem os primeiros resultados concretos de ganho ambiental, com viés econômico e social. A silvicultura, ou a integração agrosilvipastoril, se destaca dentro de uma das duas grandes linhas de pesquisa, a mitigação.
O objetivo é desenvolver ações práticas, a partir da produção rural, no intuito de reverter os reflexos negativos do aquecimento e, por conseqüência, das mudanças bruscas do clima, explica o pesquisador Eder Zanetti, da Embrapa Florestas, com sede em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.
A segunda via de enfrentamento do problema é a adaptação, com ações voltadas a preparar a sociedade para absorver os impactos negativos. Esse caminho contempla estudos de zoneamento agrícola e controle de pragas e doenças. No caso das florestas e do plantio direto, a discussão está ligada ao mercado de carbono, de compensação e neutralização de poluentes.
Parte-se do princípio de que o planeta fica mais quente por causa da intensificação do efeito estufa. A causa está na poluição, com a emissão excessiva de CO2 (gás carbônico), que traz o aumento da temperatura. Essa ação forçada, provocada, acaba por ter um efeito dominó no comportamento do clima, interfere nas estações e provoca um desequilíbrio de fauna e flora, altamente prejudicial à produção agrícola. Enquanto as florestas agem no sentido de seqüestrar o gás carbônico que se acumula na atmosfera, o plantio direto tem como princípio evitar que o solo fique descoberto e assim bloquear a emissão de gases naturais liberados com o manejo da terra.
Algumas linhas de pesquisa defendem, no entanto, que antes de qualquer reação para barrar este processo, é preciso, primeiro, entender o que realmente está ocorrendo. Estiagem, enxurrada, frio e geada fora de hora são manifestações naturais, de alterações climáticas, registradas há milhares de anos e que vão continuar acontecendo – isso é ponto comum.
Fonte: Gazeta do Povo / Adaptado por Painel Florestal
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