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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

carbono

"Veja quanto monóxido de carbono você deixará de emitir se não dirigir por um dia". Essa é a mensagem que aparece na gigantesca nuvem preta presa ao cano de escape de um carro depois de passar o dia sendo inflada pela fumaça expelida pelo automóvel.

Carbono diário

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HERANÇA DO DEPUTADO CLODOVIL HERNANDES

HERANÇA DO DEPUTADO CLODOVIL HERNANDES
Desconheço a autoria.

Clodovil foi uma figura inegavelmente polêmica. Mas tinha idéias e coragem, além das suas contradições, tão humanas.
Inteligente, com um senso crítico aguçado, ele dizia o que os outros apenas pensavam...

Em Julho de 2008 o deputado Clodovil Hernandes apresentou à Mesa da Câmara proposta de emenda à Constituição (PEC) para reduzir o número de deputados de 513 para 250. O projeto teve o apoio de 279 parlamentares (eram necessários 172 votos para que fosse apresentado). Não passou, por interesses óbvios. De novo é o gato tomando conta do peixe.
Pelo projeto, nenhuma Unidade da Federação poderá ter menos de 4 deputados nem mais de 35. Hoje, a menor representação tem 8 e a maior, 70. Se a PEC passar, haverá corte de 263 deputados e redução de gastos, só em despesas com os parlamentares, de R$ 26,3 milhões por mês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Vamos divulgar e apoiar? A idéia é ótima!!!!

Fui pesquisar o custo de cada parlamentar brasileiro, e de acordo com a ONG Transparência Brasil o custo de cada deputado é de R$ 6,6 milhões por ano! E o custo de cada senador é de R$ 33,1 milhões por ano. (ver anexo)

Se a emenda Clodovil passasse, reduzindo pela metade o número de parlamantares, e supondo que isso pudesse ser feito tanto na Câmara quanto no Senado, teriamos uma economia de aproximadamente R$ 3,1 BILHÃO DE REAIS!!!

Isso dá mais ou menos R$ 17,00 por habitante.

Já que o gasto público com saude é de R$ 0,64 por habitante, veja o que a economia com os parlamentares pode proporcionar!!! (No Brasil, segundo o sindicato dos hospitais de Pernambuco (Sindhospe), "para um gasto total de U$ 600 per capita/ano (em saúde), apenas US$ 300 vêm do setor público. Destes, apenas U$ 150 são investimento federal, ou seja, U$ 0,40 por cidadão brasileiro".)

Daria para multiplicar a verba hospitalar atual por habitante por mais de 26 vezes!!!!

Além disso, teremos menos chance de corrupção, menos poliíticos para controlar.

Divulguem, se concordarem.

Quem sabe a maior obra do Clodovil não será póstuma ?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A fábula do lobão e da vovó do PAC

12/11/2009 - 14:38 - Atualizado em 13/11/2009 - 20:13
A fábula do lobão e da vovó do PAC
RUTH DE AQUINO

RUTH DE AQUINO
é diretora da sucursal de ÉPOCA no Rio de Janeiro
raquino@edglobo.com.brA fábula da semana – o apagão – colocou em evidência um personagem que andava sumido, o Lobão. Num primeiro momento, ninguém sabia onde andava a avó (do PAC). Temeu-se por Dilma porque o Lobão é emburrado e de poucas palavras. Ele deu o conto por “encerrado”. Depois se soube que a ex-ministra de Minas e Energia estava cuidando da floresta. Nós – os Chapeuzinhos Vermelhos – somos tão ingênuos que acreditamos que raios deixaram 18 Estados do Brasil às escuras por até quatro horas.

Nós também acreditamos que a floresta será salva, especialmente porque o grande caçador de votos depende do verde para não deixar a “fada-marina” enfeitiçar eleitores e atrapalhar a sucessão em 2010.

Quando a avó do PAC ressurgiu com todo o vigor, todos respiraram aliviados. O ministro Edison Lobão, ex-governador do Maranhão, em sua hesitação de meias palavras, consegue menos empatia com o público do que a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Já estava ficando embaraçoso ver e escutar as desculpas de Lobão. E Dilma caiu na armadilha da oposição, que a provocou. “Quem escondeu a ministra?” A pré-candidata (conhecida no Nordeste como “a mulher do Lula”) hoje sobe em todos os bons palanques – do pré-sal, do pós-sal, do pré-pós-PAC. Não falta a uma festa ou inauguração. Quando o palanque é frágil, ela some na floresta para preparar o discurso ambientalista que apresentará em Copenhague em dezembro.

Como o país inteiro sabe, e o Chapeuzinho Vermelho também, Dilma é contra o desmatamento desde criancinha. Tanto que nem o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, consegue mais aparecer. Depois de reunião ministerial em São Paulo sobre metas para reduzir emissão de gases, mandaram Minc sair de fininho para Dilma falar com a imprensa. Seja pelo “efeito cabocla” – de Marina Silva como candidata pelo PV –, seja por um súbito despertar para a questão ambiental, Dilma aos poucos tenta vestir o colete de campeã da causa verde. A ministra comemorou na quinta-feira o menor desmatamento anual da Amazônia desde 1988 – e apagou da foto oficial a senadora do Acre, que saiu do governo derrotada pelo desenvolvimentismo de Dilma.

O apagão pôs em evidência o ministro Lobão. Enquanto ele
falava, a avó Dilma cuidava da floresta
Os efeitos do blecaute sobre o governo são modestos, se comparados aos efeitos de Dilma sobre si mesma. Será que Lula escondeu sua candidata durante 40 horas e jogou o Lobão às feras com o objetivo de desvinculá-la de um evento tão impopular? Falta de luz e água, muito mais que um desconforto político, é uma tragédia social, com prejuízos inestimáveis para pessoas comuns. Ou será que submeteram Dilma a um curso relâmpago de marketing para ela reaparecer positivamente, com luz e água restauradas no país e argumentos na ponta da língua?

Se ela tiver recebido treinamento intensivo, melhor trocar enquanto é tempo os magos de imagem. Lula pode também providenciar uma transposição de personalidade. Dilma não passa em nenhum Enem de simpatia ou serenidade, mesmo se receber antes a prova. É só colocar um microfone diante dela, é só uma repórter fazer uma observação simples e pertinente. “Ministra, a senhora garantiu há duas semanas que não havia mais risco de apagão porque agora o país tem planejamento”. A ministra encrespa as mãos, engrossa a voz: “Minha filha, você está confundindo duas coisas. O que houve foi um apagão, não um blecaute. Blecaute é barbeiragem”. Era uma referência ao racionamento de 2001.

Indagada se o país poderia sofrer outro apagão, já que o sistema de Itaipu seria vulnerável a intempéries, Dilma rebateu: “Minha querida, nós, humanos, temos um problema imenso. Nós não controlamos chuva, vento e raio. Sempre quisemos, mas não conseguimos ainda. Talvez algum dia, né?”.

Talvez algum dia, ministra, a senhora encare as perguntas como elas são. Perguntas são feitas em busca de respostas. Talvez a senhora mude o tom. Seria bom entender que a água rola, a Terra gira, e que não adianta Lula tentar blindar a avó do PAC se ela se mostrar mais arrogante que o Lobo Mau. Não somos o Chapeuzinho e o PT deixou de ser vermelho.

A fábula do lobão e da vovó do PAC

12/11/2009 - 14:38 - Atualizado em 13/11/2009 - 20:13
A fábula do lobão e da vovó do PAC
RUTH DE AQUINO

RUTH DE AQUINO
é diretora da sucursal de ÉPOCA no Rio de Janeiro
raquino@edglobo.com.brA fábula da semana – o apagão – colocou em evidência um personagem que andava sumido, o Lobão. Num primeiro momento, ninguém sabia onde andava a avó (do PAC). Temeu-se por Dilma porque o Lobão é emburrado e de poucas palavras. Ele deu o conto por “encerrado”. Depois se soube que a ex-ministra de Minas e Energia estava cuidando da floresta. Nós – os Chapeuzinhos Vermelhos – somos tão ingênuos que acreditamos que raios deixaram 18 Estados do Brasil às escuras por até quatro horas.

Nós também acreditamos que a floresta será salva, especialmente porque o grande caçador de votos depende do verde para não deixar a “fada-marina” enfeitiçar eleitores e atrapalhar a sucessão em 2010.

Quando a avó do PAC ressurgiu com todo o vigor, todos respiraram aliviados. O ministro Edison Lobão, ex-governador do Maranhão, em sua hesitação de meias palavras, consegue menos empatia com o público do que a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Já estava ficando embaraçoso ver e escutar as desculpas de Lobão. E Dilma caiu na armadilha da oposição, que a provocou. “Quem escondeu a ministra?” A pré-candidata (conhecida no Nordeste como “a mulher do Lula”) hoje sobe em todos os bons palanques – do pré-sal, do pós-sal, do pré-pós-PAC. Não falta a uma festa ou inauguração. Quando o palanque é frágil, ela some na floresta para preparar o discurso ambientalista que apresentará em Copenhague em dezembro.

Como o país inteiro sabe, e o Chapeuzinho Vermelho também, Dilma é contra o desmatamento desde criancinha. Tanto que nem o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, consegue mais aparecer. Depois de reunião ministerial em São Paulo sobre metas para reduzir emissão de gases, mandaram Minc sair de fininho para Dilma falar com a imprensa. Seja pelo “efeito cabocla” – de Marina Silva como candidata pelo PV –, seja por um súbito despertar para a questão ambiental, Dilma aos poucos tenta vestir o colete de campeã da causa verde. A ministra comemorou na quinta-feira o menor desmatamento anual da Amazônia desde 1988 – e apagou da foto oficial a senadora do Acre, que saiu do governo derrotada pelo desenvolvimentismo de Dilma.

O apagão pôs em evidência o ministro Lobão. Enquanto ele
falava, a avó Dilma cuidava da floresta
Os efeitos do blecaute sobre o governo são modestos, se comparados aos efeitos de Dilma sobre si mesma. Será que Lula escondeu sua candidata durante 40 horas e jogou o Lobão às feras com o objetivo de desvinculá-la de um evento tão impopular? Falta de luz e água, muito mais que um desconforto político, é uma tragédia social, com prejuízos inestimáveis para pessoas comuns. Ou será que submeteram Dilma a um curso relâmpago de marketing para ela reaparecer positivamente, com luz e água restauradas no país e argumentos na ponta da língua?

Se ela tiver recebido treinamento intensivo, melhor trocar enquanto é tempo os magos de imagem. Lula pode também providenciar uma transposição de personalidade. Dilma não passa em nenhum Enem de simpatia ou serenidade, mesmo se receber antes a prova. É só colocar um microfone diante dela, é só uma repórter fazer uma observação simples e pertinente. “Ministra, a senhora garantiu há duas semanas que não havia mais risco de apagão porque agora o país tem planejamento”. A ministra encrespa as mãos, engrossa a voz: “Minha filha, você está confundindo duas coisas. O que houve foi um apagão, não um blecaute. Blecaute é barbeiragem”. Era uma referência ao racionamento de 2001.

Indagada se o país poderia sofrer outro apagão, já que o sistema de Itaipu seria vulnerável a intempéries, Dilma rebateu: “Minha querida, nós, humanos, temos um problema imenso. Nós não controlamos chuva, vento e raio. Sempre quisemos, mas não conseguimos ainda. Talvez algum dia, né?”.

Talvez algum dia, ministra, a senhora encare as perguntas como elas são. Perguntas são feitas em busca de respostas. Talvez a senhora mude o tom. Seria bom entender que a água rola, a Terra gira, e que não adianta Lula tentar blindar a avó do PAC se ela se mostrar mais arrogante que o Lobo Mau. Não somos o Chapeuzinho e o PT deixou de ser vermelho.

sábado, 7 de novembro de 2009

Carta-resposta de um Juiz ao Presidente Lula publicada no Estadão.

Veja a carta que um juiz colocou no jornal de hoje: Carta do Juiz Ruy Coppola (2º TAC) .

Mensagem ao presidente!



Estimado presidente, assisti na televisão, anteontem, o trecho de seu discurso criticando o Poder Judiciário e dizendo que V. Exa. e seu amigo Márcio, ministro da Justiça, há muito tempo são favoráveis ao controle externo do Poder Judiciário, não para 'meter a mão na decisão do juiz', mas para abrir a 'caixa-preta' do Poder... Vi também V. Exa. falar sobre 'duas Justiças' e sobre a influência do dinheiro nas decisões da Justiça.
Fiquei abismado, caro presidente, não com a falta de conhecimento de V.Exa., já que coisa diversa não poderia esperar (só pelo fato de que o nobre presidente é leigo), mas com o fato de que o nobre presidente ainda não se tenha dado conta de que não é mais candidato.
Não precisa mais falar como se em palanque estivesse; não precisa mais fazer cara de inconformado, alterando o tom da voz para influir no ânimo da platéia. Afinal, não é sempre que se faz discurso na porta da Volks.
Não precisa mais chorar. O eminente presidente precisa apenas mandar, o que não fez até agora.

Não existem duas Justiças, como V. Exa. falou. Existe uma só.
Que é cega, mas não é surda e costuma escutar as besteiras que muitos falam sobre ela.
Basta ao presidente mandar seu amigo Márcio tomar medidas concretas e efetivas contra o crime organizado.
Mandar seus demais ministros exercer os cargos para os quais foram nomeados.
Mandar seus líderes partidários fazer menos conchavos e começar a legislar em favor da sociedade.
Afinal, V. Exa. foi eleito para isso.
Sr. presidente, no mesmo canal de televisão, assisti a uma reportagem dando conta de que,
em Pernambuco (sua terra natal), crianças que haviam abandonado o lixão, por receberem R$ 25,00 do Bolsa-Escola , tinham voltado para aquela vida (??) insólita simplesmente porque desde janeiro seu governo não repassou o dinheiro destinado ao Bolsa-Escola .
E a Benedita, sr. presidente?
Disse ela que ficou sabendo dos fatos apenas no dia da reportagem. Como se pode ver, Sr. presidente, vou tentar lembrá-lo de algumas coisas simples. Nós, do Poder Judiciário, não temos caixa-preta. Temos leis inconsistentes e brandas (que seu amigo Márcio sempre utilizou para inocentar pessoas acusadas de crimes do colarinho-branco).
Temos de conviver com a Fazenda Pública (e o Sr. presidente é responsável por ela, caso não saiba), sendo nossa maior cliente e litigante, na maioria dos casos, de má-fé.
Temos os precatórios que não são pagos.
Temos acidentados que não recebem benefícios em dia (o INSS é de sua responsabilidade, Sr. presidente). Não temos medo algum de qualquer controle externo, Sr. presidente.
Temos medo, sim, de que pessoas menos avisadas, como V. Exa. mostrou ser, confundam controle externo com atividade jurisdicional (pergunte ao seu amigo Márcio, ele explica o que é).
De qualquer forma, não é bom falar de corda em casa de enforcado.
Evidente que V. Exa. usou da expressão 'caixa-preta' não no sentido pejorativo do termo.
Juízes não tomam vinho de R$ 4 mil a garrafa.
Juízes não são agradados com vinhos portugueses raros quando vão a restaurantes.
Juízes, quando fazem churrasco, não mandam vir churrasqueiro de outro Estado.
Mulheres de juízes não possuem condições financeiras para importar cabeleireiros de outras unidades da Federação, apenas para fazer uma 'escova'. Cachorros de juízes não andam de carro oficial. Caixa-preta por caixa-preta (no sentido meramente figurativo), sr. presidente, a do Poder Executivo é bem maior do que a nossa.
Meus respeitos a V. Exa. e recomendações ao seu amigo Márcio.

P.S.: Dê lembranças a 'Michelle'.
(Michelle é cachorrinha do presidente que passeia em carro oficial)
Ruy Coppola, juiz do 2.º Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, São Paulo

domingo, 1 de novembro de 2009

Elis Regina fala de ecologia em 1980

Elis Regina, com Maria Rita, sendo entrevista por Marília Gabriela no programa TV Mulher, em 1980. Ela fala de sua preocupação com a ecologia e defende a idéia de cada um fazer alguma coisa no seu próprio pedaço.

Idéia inovadora transforma lixo e dejetos em adubo

ENVOLVERDE - Revista Digital de Meio Ambiente e Desenvolvimento

10 para a educação Petition

10 para a educação Petition: "View Current Signatures - Sign the Petition"

To: Congresso Nacional e Presidência da República
Por mais investimento em educação. O Brasil investe apenas 4,5% do PIB na educação. Queremos que os investimentos em educação atinjam pelo menos 10% do PIB e destes 10% deve-se reservar boa parte para a educação no interior dos estados. Só assim poderemos reduzir o número de 14 milhões de analfabetos e de 30 milhões de pessoas que mal sabem ler e escrever o próprio nome. 10% para educação é uma aposta no futuro do Brasil.